Mudanças entre as edições de "Aula-4-PI1-EngTel-2013-1 Projeto Integrador 1 - Engenharia"

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Edição das 17h27min de 11 de abril de 2013

Procurando um ponto de partida

Maratona: corredores percorriam as distâncias entre as cidades gregas para transmitir mensagens. Sinais de Fumaça: nativos norte americanos usavam sinais de fumaça para comunicação à distância.
Maratona.jpg
[1]
Sinais de fumaça 2.gif
[2]
Pombo correio: várias aves foram utilizadas como mensageiras por diferentes povos. Correio: os correios surgem em vários países europeus nos séculos XIV e XV.
Pombo correio.jpg
[3]
Correio privado1.jpg
[4]
Telegrafo óptico: entre os séculos XVIII e XIX várias redes de telégrafos ópticos foram construídas em países europeus.
Optical telegrafo.jpg
[5]
Optico telegrafo 2.gif
[6]
Telegrafo elétrico: em 1838, Samuel Morse projeta o telegrafo elétrico. Telefone: em 1876, Gran Bell projeta o telefone.
Telegrafo.jpg
[7]
Telefone 1.jpg
[8]
Radiotransmissão: em 1893 através dos trabalhos de Marconi e Tesla surgem os primeiros equipamentos que utilizam o ar como meio de transmissão.
Radio-old.jpg
[9]

Telefonia

  • Inicialmente as redes eram descentralizadas e para cada ligação entre dois telefones era necessário um par de fios.
Rede descentralizada de 8 assinantes New York em 1889
Rede telefonica descentralizada.gif
Cabos em new york.jpg
[10]
  • Para diminuir a quantidade de cabos utilizados surgem as centrais telefônicas, as quais passam a chavear (comutar) os circuitos quando dois assinantes precisam estabelecer uma conexão.
Rede centralizada central telefônica Manual
Rede central.jpg
Central-Telefonica-Manual.jpg
[11]
  • Inicialmente as centrais eram manuais, com o passar do tempo passaram a ser eletromecânicas, baseadas na eletrônica analógica e atualmente na eletrônica digital.
Central telefonica automatica.jpg
[12]
  • Até o advento da telefonia IP (VoIP) as comutações de todas as ligações telefônicas foram realizadas pelo chaveamento de circuitos. Isto é, entre o assinante A e o assinante B era estabelecido um circuito exclusivo durante toda a conversação. Terminada a conversação, se o assinante A desejasse fazer outra ligação para um assinante C, um novo circuito exclusivo era estabelecido entre esses dois assinantes. A este tipo de comutação denominamos COMUTAÇÃO POR CIRCUITO.

As redes crescem

  • Com o crescimento da rede, tanto em número de assinantes como em extensão novos problemas surgiram. Um desses problemas foi as limitações dos meios de transmissão para enviar o sinal de voz a longas distâncias, de um bairro a outro, de uma cidade a outra, de um países a outro.
  • Os cabos de par trançado, utilizados nas ligações entre os assinantes e as centrais, provocam muitas perdas da potência do sinal (ATENUAÇÃO). Utilizando as cabos de pares trançados atuais é possível atingir distâncias de 6 Km entre uma central e o assinante, quando se deseja transmitir apenas voz.
Cabo telefônico externo Cabo de par trançado blindado para instalações prediais ou industriais
Cabo telefonico.jpg
[13]
PTP cable3.jpg
[14]


  • A infraestrutura necessária para "passar" o cabo de uma cidade a outra também era onerosa e outras estratégias tinham que ser utilizadas.
  • Buscando resolver esses problemas dois meios passaram a ser empregados com maior frequência nessas ligações de longa distância.
Cabo coaxial espaço aberto (radiotransmissão)
Cabo coaxial.jpg
[15]
[16]
  • Já na década de 1980 a fibra óptica passa a ser utilizada também nessas ligações. Atualmente mais de 90% das ligações entre centrais, cidades e países é realizada por fibra óptica.
Cabo coaxial espaço aberto (radiotransmissão)
Optical Fiber.jpg
[[17]]
Optical breakout cable.jpg
[18]

Amplificadores

  • Mesmo com a melhor performace em relação a atenuação, a troca do tipo do meio de transmissão não soluciona todos os problemas das ligações de longa distância. Muitas vezes as perdas nos novos meios também não permite a ligação direta entre cidades ou países. Amplificadores de potência são inseridos no meio do enlace para compensar a atenuação.

Multiplexação

  • Resolver apenas o problema da atenuação dos meios de transmissão nas ligações de longa distância não foi suficiente para atender a demanda do número de ligações simultâneas entre cidades e países. No sistema inicial, para cada ligação telefônica era necessário o uso de um circuito "físico" (um cabo coaxial, um enlace de radiotransmissão, um par de fibra óptica).
  • Para diminuir a quantidade de meios necessários entre as centrais e nas ligações de longa distância, foram empregadas também técnicas de compartilhamento/acesso ao meio físico. Estas técnicas são conhecidas como técnicas de MULTIPLEXAÇÃO, as quais permitem o uso de um mesmo meio (mesmo circuito ou canal), por mais de uma ligação.

FDM - Multiplexação por Divisão da Frequência

  • Os sinais utilizados em telecomunicações possuem diversas frequências. Por exemplo o sinal de voz utilizado na telefonia tem frequências entre 300 e 3400 Hz. Na transmissão é possivel "deslocar" a voz para outras frequências e colocar vários canais no mesmo cabo coaxial, radioenlace ou fibra óptica.
Fdm.jpg

[19]

TDM - Multiplexação por Divisão do Tempo

  • Alternativamente é possível utilizar o mesmo circuito por diferentes ligações, dividindo o tempo entre as várias ligações. Na telefonia, por exemplo, é possível transmitir milhares de ligações telefônicas num mesmo meio de transmissão que interliga duas centrais, reservando um pequeno tempo para cada uma (menor que 125 ms).
Tdm.gif

[20]

  • Outras técnicas de multiplexação são:
MDC - Multiplexação por Divisão de Código
WDM - Multiplexação por Divisão da comprimento de onda (Wave)

Digitalização da informação

  • Quando uma pessoa fala ao telefone ela produz uma variação da corrente elétrica que alimenta o aparelho. As variações da corrente são análogas a variação da onda sonora produzida pela pessoa. Se ao percorrer a linha telefônica essas variações forem alteradas a informação contida na voz será perdida.
Variacao da corrente .gif


  • Similar ao sinal de voz, sinais de imagem também correspondem a variações na corrente (ou tensão) em circuitos elétricos e quando modificados perdem as informações originais.
  • O armazenamento de sinais analógicos (como a voz no telefone e imagem nos sistemas de TV) requerem sistemas complexos e geralmente de difícil manutenção.
  • Com o advento dos computadores, com seu processamento de dados na forma digital e o avanço da eletrônica com seus chips cada vez mais "poderosos" e menores, a conversão dos sinais analógicos em sinais digitais tornou-se uma alternativa para diminuir as dificuldades associadas as perdas, ao armazenamento e ao compartilhamento de informações antes processadas na forma analógica.
  • Atualmente a informação transmitida nos sistemas de telecomunicações são digitalizadas, pelo menos na maior parte do caminho por onde a informação passa. A voz, a imagem, os textos e tudo mais que é transmitido é codificado em sequências de zeros e uns.
  • Sem entrar nos diversos detalhes associados ao processo de conversão de um sinal analógico em um sinal digital, podemos comentar rapidamente as diferentes etapas que são necessárias

Amostragem

Sinal analogico.jpg

Arquivo:Sinal amostrado.jpg

Arquivo:Sinal amostrado2.jpg

Quantização

Codificação

Sinal