Mudanças entre as edições de "Apostilas e Motivação"

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http://fivethirtyeight.blogs.nytimes.com/
 
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http://www.youtube.com/watch?v=RuGTZEXh6yw&list=PLXECgj2of624V0oPu-a7AtVGbZa4qkGDj
  
 
http://www.blogdopapeleiro.com.br/biblioteca/ConvEst/ConvEstat_02.pdf
 
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Edição atual tal como às 16h03min de 2 de janeiro de 2014

http://estatisticapartilhada.blogspot.com.br/

http://www.eaulas.usp.br/portal/search.action

http://statpop.blogspot.com.br/search/label/Análise%20de%20dados

http://statpop.blogspot.com.br/search/label/História%20da%20Estat%C3%ADstica

http://www.youtube.com/watch?v=kRP4x_zF0HY&list=PLXECgj2of624V0oPu-a7AtVGbZa4qkGDj

Nate Silver

http://fivethirtyeight.blogs.nytimes.com/

http://www.youtube.com/watch?v=RuGTZEXh6yw&list=PLXECgj2of624V0oPu-a7AtVGbZa4qkGDj

http://www.blogdopapeleiro.com.br/biblioteca/ConvEst/ConvEstat_02.pdf

http://www.nytimes.com/2009/08/06/technology/06stats.html?_r=1&

http://www.youtube.com/watch?v=vwo3GzKuNXo

http://www.youtube.com/watch?v=WgQYIDssjLw

http://www.youtube.com/watch?v=VgYEYla8VYI O prazer da estatística

"Métodos do especialista tratam de aplicações práticas da estatística em sua vida cotidiana.

Você já parou para pensar sobre como quase tudo o que você faz envolve números? Da comida que escolhe ao lugar em que trabalha, dos candidatos que escolhe às diversões que frequenta, os números literalmente governam tudo em sua vida, e o que o estatístico e blogueiro, Kaiser Fung, pretende lhe mostrar como os números não mentem e que você pode usá-los para superar as probabilidades — no trabalho, no lazer e na vida.

A obra Os Números Governam Sua Vida (DVS Editora) trata de aplicações práticas da estatística em sua vida cotidiana — nos gráficos das bolsas de valores, nas pontuações de teste, nos parques temáticos e nos engarrafamentos de trânsito.

“Temos infindáveis exemplos do que pode dar errado quando os números são mal utilizados. Escolha seletiva, super simplificação e ofuscamento — já vimos tudo isso. No entanto, este livro toma uma direção diferente, uma postura otimista, pois estou interessado no que ocorre quando as coisas dão certo”, confessa o autor.

De maneira extrovertida, Kaiser Fung mostra como a Disney calcula o tempo de espera de suas atrações e por que os engenheiros rodoviários constroem vias de acesso lentas, controladas por semáforos. Você conhecerá os truques práticos utilizados por empresas que sabem cuidar de seu dinheiro, os riscos calculados dos executivos bem-sucedidos e as estratégias empregadas pelos grandes ganhadores lotéricos que nos dão ampla margem de vencer.

“É um livro que nos envolve com histórias sobre as quais um jornalista escreveria, aquelas histórias extremamente interessantes por trás das histórias que são elucidadas pelos números e pelas dinâmicas que eles revelam”

- John Sall, vice-presidente executivo, SAS Institute

“Para as pessoas que querem muito saber de que maneira a análise de dados das organizações está influenciando sua vida, Kaiser Fung escancara as cortinas, revelando o que é bom e ruim nas análises preditivas”

- Ian Ayres, professor da Universidade de Yale e autor Super Crunchers: Por Que Pensar com Números é a Nova Maneira de Ser Inteligente

De olho nos números Não é só o IBGE e os institutos de pesquisa que empregam estatísticos. Esses profissionais têm sido contratados por empresas para trabalhar em diferentes departamentos como:

Recursos humanos - A responsabilidade do estatístico é calcular e projetar, por exemplo, os gastos futuros com planos de saúde e previdência privada.

Departamento financeiro - Sua expertise ajuda a analisar os números da companhia e os processos de produção para tentar reverter prejuízos ou melhorar os resultados.

Departamentos de produção - O desafio é aperfeiçoar os processos produtivos, medindo, entre outras variáveis, a produtividade de uma máquina por hora, além de avaliar a qualidade dos produtos, checando informações sobre itens fabricados com defeitos.

Estatística é a profissão do futuro:

1. DÁ PARA TRABALHAR ONDE VOCÊ QUISER O Estatístico pode trabalhar desde área de esportes, política, combate a pobreza, análises arqueológicas, movimentações financeiras, qualidade, comparações de preços, diagnóstico de doenças, rendimento de produtos e/ou pessoas; enfim, onde há números para serem analisados, há necessidade de um estatístico.

O novo Estatístico é alguém que sabe conjugar, projetar e interpretar todos os dados já disponíveis para tirar conclusões reveladoras.

2. O PRÓXIMO EINSTEIN SERÁ UM ESTATÍSTICO Em vez de imaginar hipóteses para serem provadas, será mais fácil coletar dados e mais dados, jogá-los em um megaprocessador e deixar que os números revelem explicações, teorias e relações que, talvez, nunca houvessem sido cogitadas. Na nova ciência, onde os números são abundantes, os dados não precisam de contexto: eles falam por si. E os grandes cientistas serão os que conseguirem enxergar a partir deles.

3. SOBRA INFORMAÇÃO Estamos na era mais medível da história. Uma gigantesca quantidade de dados disponíveis, unidas a ferramentas estatísticas capazes de triturar tantos números, oferece uma nova maneira de compreender o mundo. E ganhar dinheiro.

Empresas que conseguem interpretar e comercializar dados estão crescendo a uma velocidade estrondosa. Dados que podem ser preciosos para bancos, fábricas de iogurte, produtoras de filmes ou qualquer empresa que queira decifrar a cabeça dos consumidores para lucrar o máximo possível com eles. Na era do petabyte o desafio não é mais armazenar dados, é dar sentido a eles.

4. FALTA GENTE Gente que saiba transformar um amontoado de dados em informações relevantes passou a valer ouro. Faltam profissionais no mercado. "As empresas procuram especialistas, mas não temos quem indicar", diz Dóris Fontes, coordenadora geral do Conselho Regional de Estatística do Sudeste. Ela participa de feiras de vestibular, instrui professores e distribui material informativo para mostrar que, numa era em que tudo vira dado numérico, o futuro de um estatístico é promissor. No Brasil, há 1806 vagas em cursos de graduação em estatística. Mas isso não significa que 1806 entrem no mercado todo ano. Na UFPE, por exemplo, 30 pessoas que ingressam no curso, apenas 3 se formam. Segundo Dóris, o índice de evasão é alto porque muitos alunos chegam sem a base necessária para o aprofundamento em cálculo. Quem supera essa barreira costuma se dar bem. Para concluir: um recém-formado ganha de R$ 2 000 a R$ 3500. Se além de números o profissional for comunicativo e tiver conhecimentos em gestão, esses valores dobram em 3 anos.

5. SOBREVIVE A CRISES Quando o cenário econômico vai mal, contratam-se ainda mais estatísticos. Em 2008, a procura por estatística subiu 8 vezes em relação a 2007. "Eles entram com a missão de remapear o cenário das empresas, ajudar a planejar os remanejamentos, detectar onde se pode cortar custos, etc.", diz Danilo Castro, da PagePersonnel. Muitos estatísticos cobram suas consultorias por hora (varia de R$ 50 a R$ 400).

6. TODO MUNDO ENTENDE O avanço técnico permitiu a popularização da ESTATÍSTICA. "As decisões serão cada vez mais baseadas em dados, em qualquer que seja a área", diz Ana Carolina, da ACNielsen. Os números provam, demonstram, argumentam. Diante deles, empresas descobrem como e pra quem vender. E consumidores, sem tempo e saturados de informação, assimilam melhor o que é transmitido com gráficos e números. Além disso, a maneira de apresentar essa informações está cada vez mais aperfeiçoada. É impressionate; quanto mais se compreendem os dados, mais se quer saber."


A vez dos estatísticos As empresas descobriram que o estatístico aponta caminhos para aumentar o lucro, mas faltam profissionais no mercado

Por Renata Avediani Você já imaginou quantas análises estatísticas são feitas antes do lançamento de um novo medicamento? É preciso testar exaustivamente a ação do remédio, reunir os resultados dos testes, organizar as informações e só depois concluir se a droga pode ser comercializada. A análise de dados está presente até em uma simples ligação telefônica que a administradora de cartão de crédito faz para você. A companhia cruza informações como sexo, renda mensal e hábitos de consumo para oferecer um produto na medida certa. E quem faz todo esse trabalho? O estatístico. Um profissional que as empresas vêm descobrindo que pode transformar pilhas de números e gráficos em informações que servirão para reduzir custos e aumentar os lucros. O problema é que falta gente qualificada no mercado. Uma explicação para isso é o reduzido número de alunos nos cursos de estatística e a falta de informações sobre o campo de atuação desse profissional. Para cada estatístico que se registra no Conselho Federal de Estatística, há pelo menos mil engenheiros pedindo registro no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Aliás, até aqui engenheiros vinham cumprindo as funções que agora algumas organizações entregam na mão do pessoal de estatística.

É assim na Vivo, operadora de telefonia celular. Ali, a divisão de garantia de receita é gerenciada pela estatística Marcella Macedo, de 29 anos, de São Paulo. "Escolhi estatística porque gostava de contas e acabei conhecendo o curso por acaso", diz. "O bom da profissão é que dá para trabalhar em qualquer setor, basta ter raciocínio lógico, saber lidar com informações e ter curiosidade de entender como e por que as coisas acontecem." Marcella é responsável por analisar dados que possam ajudar a reverter as perdas financeiras da Vivo. Ela tem conseguido bater suas metas e manter-se em ascensão profissional, tanto que convenceu a irmã e o primo a seguirem a mesma carreira.

Os ventos sopram a favor também para quem quer trocar de carreira para se especializar na área. A procura por esses profissionais tem crescido junto com o avanço tecnológico, que permite que mais dados sejam armazenados e avaliados rapidamente, agilizando as decisões da empresa. "Nenhuma companhia decide nada de importante sem avaliar bastante os riscos e as oportunidades. Quem faz isso com muita precisão são os estatísticos", diz José Ferreira de Carvalho, consultor e professor da Unicamp. Os empregos estão em todos os setores, principalmente nas instituições financeiras, e os salários médios são de 4 000 reais. "Tivemos de esperar 12 meses para conseguir preencher uma posição", diz a estatística Érika Rollim, de 31 anos, diretora de marketing e serviços ao cliente do SAS Brasil, empresa de software e consultoria estatística, de São Paulo.

Para suprir a ausência desses profissionais, Carlos Rodrigo Formigare, de 34 anos, estatístico do Unibanco, que dirige a área de cartão de créditos da empresa, o Unicard, ajudou a montar um curso de modelagem estatística — técnica usada pelo departamento para traçar o perfil dos clientes e customizar serviços. O curso tem seis módulos, que duram nove meses, e já especializou mais de 300 profissionais, entre engenheiros, administradores e economistas, nos últimos oito anos. "O estatístico sai da faculdade sem visão básica de gestão e outros conhecimentos para assumir cargos de liderança. Nesse ponto, os outros profissionais saem na frente", diz Carlos. Ele aposta que, se essa lacuna for diminuída, haverá estatísticos em cargos de gerência nos próximos cinco anos. Palavra de quem entende de probabilidade. Fonte: Revista Você S/A. edição 108, mercado - notícias e tendências do mundo do trabalho Postado por Estatística UFPA às 06:22

A Significância e a Abrangência da Estatística Porque a estatística é importante? Os métodos estatísticos são usados hoje em quase todos os campos de investigação científica, já que eles capacitam-nos a responder a um vasto número de questões, tais como as listadas abaixo: 1) Como os cientistas avaliam a validade de novas teorias? 2) Como os pesquisadores médicos testam a eficiência de novas drogas? 3) Como os demógrafos prevêem o tamanho da população do mundo em qualquer tempo futuro? 4) Como pode um economista verificar se a mudança atual no Índice de Preços ao Consumidor é a continuação de uma tendência secular, ou simplesmente um desvio aleatório? 5) Como é possível para alguém predizer o resultado de uma eleição entrevistando apenas algumas centenas de eleitores ? Estes são poucos exemplos nos quais a aplicação da estatística é necessária.

Podemos presumir que a matemática é uma das rainhas das ciências porque ela fornece a estrutura teórica para quase todas as outras ciências. Se você já fez um curso básico de física, já está familiarizado com algumas das leis matemáticas que governam temas tão diversificados como gravidade, energia, luz, eletricidade, etc. Mas também devemos considerar o fato de que as teorias matemáticas estão sendo desenvolvidas todos os dias em muitas áreas por estatísticos teóricos - pessoas treinadas em teoria estatística e probabilidade. Para citar alguns poucos casos ilustrativos elas são desenvolvidas para teoria dos vôos espaciais em física; para teorias do conhecimento do comportamento animal e humano em psicologia; para teorias da migração e dos diferenciais de raça em sociologia; para teorias de epidemias em saúde pública;...

Como um exemplo, suponhamos que temos uma população de 100.000 bolas de gude em um saco, todas as quais são idênticas exceto pela cor, e que não podemos vê-las embora saibamos que uma parte delas são brancas e o restante são pretas. Suponha que desejamos ter uma idéia da proporção de, digamos, bolas brancas nessa população. Suponha que para conseguir isso selecionamos 1.000 bolas aleatoriamente do saco e verificamos que 350 são brancas. Isso significa que nossa proporção amostral de bolas brancas é 35 %. A partir disso concluímos que a proporção populacional de bolas brancas é também 35 %. Fazendo isso nós realizamos o que é chamado de estatística pontual.

Mas afirmar que a proporção de bolas brancas em toda a população é exatamente igual a proporção daquela amostra particular é como dar um tiro no escuro: o valor da proporção amostral é um resultado aleatório e depende de cada amostra de 1.000 bolas escolhida da população. Pode ser que por uma enorme casualidade o resultado daquela amostra que escolhemos coincida exatamente com o valor da proporção de bolas brancas em toda a população. Mas as chances de que isso não ocorra são muito grandes. Uma forma de contornarmos esse problema é afirmarmos que as chances são de 95 em 100 (ou de 95 %) de que o intervalo formado pela proporção amostral acrescida e diminuída de 3 pontos percentuais contenha o verdadeiro valor da proporção populacional desconhecido. Ou seja, construímos um intervalo com limites 35 + 0,03 x 35 = 36,05 e 35 - 0,03 x 35 = 33,95 e afirmamos (com base em algum princípio obtido a partir da teoria estatística) que as chances são de 95 em 100 de que o verdadeiro valor da proporção populacional esteja localizado dentro desse intervalo. Quando uma afirmativa dessa natureza é feita estamos realizando o que se chama de estimativa por intervalo."

Fonte: Blogs e Google