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Hierarquia Digital Síncrona (SDH) e Rede Óptica Síncrona (SONET) referem-se a um grupo de taxas de transmissão por fibra óptica que podem transportar sinais de diferentes capacidades.
 
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Este tutorial discute os padrões de transmissão síncrona no mundo das redes de telecomunicações públicas. Cobrirá suas origens, características, aplicações e vantagens, bem como seu impacto nos projetos de redes e estruturas de sinais digitais.
 
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===Introdução: Aparecimento do SDH===
 
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Aparecimento do SDH
 
  
 
Desde o aparecimento da proposta como padrão em 1990, o SDH e sua variante SONET, tem ajudado a revolucionar a performace e o custo das redes de telecomunicações baseadas em fibra óptica.
 
Desde o aparecimento da proposta como padrão em 1990, o SDH e sua variante SONET, tem ajudado a revolucionar a performace e o custo das redes de telecomunicações baseadas em fibra óptica.
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• SDH é (a) uma hierarquia de nó de rede (NNI) definida pelo CITT/ITU-TS para uso no mundo inteiro e parcialmente compatível com SONET; e (b) uma de duas opções para interface de usuário de rede (UNI) (i.e., a conexão do cliente), e formalmente a interface de ponto-de-referência U para suporte de BISDN.
 
• SDH é (a) uma hierarquia de nó de rede (NNI) definida pelo CITT/ITU-TS para uso no mundo inteiro e parcialmente compatível com SONET; e (b) uma de duas opções para interface de usuário de rede (UNI) (i.e., a conexão do cliente), e formalmente a interface de ponto-de-referência U para suporte de BISDN.
  
Futuro do SDH
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       A maioria dos novos sistemas de transmissão por fibra atualmente instalados em redes públicas usam SDH ou SONET. É esperado que eles dominem as transmissões pelas próximas décadas, justamente como seu antecessor PDH que dominou as transmissões por mais de 20 anos ( e permanece, em termos, fazendo parte do sistema instalado). Para as taxas de bits em sistemas de grande tráfego são esperadas que cresçam para 40 Gbps logo após o ano 2000, ao mesmo tempo que os sistemas de 155 Mbps e abaixo penetrem mais nas redes de acesso.
 
       A maioria dos novos sistemas de transmissão por fibra atualmente instalados em redes públicas usam SDH ou SONET. É esperado que eles dominem as transmissões pelas próximas décadas, justamente como seu antecessor PDH que dominou as transmissões por mais de 20 anos ( e permanece, em termos, fazendo parte do sistema instalado). Para as taxas de bits em sistemas de grande tráfego são esperadas que cresçam para 40 Gbps logo após o ano 2000, ao mesmo tempo que os sistemas de 155 Mbps e abaixo penetrem mais nas redes de acesso.

Edição das 19h18min de 14 de outubro de 2009

Hierarquia Digital Síncrona (SDH)

Definição e Visão

Definição:

Hierarquia Digital Síncrona (SDH) e Rede Óptica Síncrona (SONET) referem-se a um grupo de taxas de transmissão por fibra óptica que podem transportar sinais de diferentes capacidades.

Visão Geral:

Este tutorial discute os padrões de transmissão síncrona no mundo das redes de telecomunicações públicas. Cobrirá suas origens, características, aplicações e vantagens, bem como seu impacto nos projetos de redes e estruturas de sinais digitais. Este tutorial foca-se na forma mais comum de SDH, definida pelo Instituto Europeu de Padrões de Telecomunicações (ETSI) da Europa, mas agora é usado em todos os lugares exceto na América do Norte e Japão. A versão japonesa do SDH se difere somente em detalhes que não será abordado aqui, porém não significantes para o propósito deste tutorial. O SONET foi definido pelo Instituto Nacional Americano de Padrões (ANSI) e é usado na América do Norte. Este tutorial faz referência ao SONET quando apropriado, uma discussão mais detalhada está disponível no tutorial SONET WebProFórum do Consórcio Internacional de Engenharia (IEC). Proporciona uma leitura confortável com conceitos básicos da rede pública de telecomunicações, com as funções de transmissão e chaveamento (comutação) separadas, feito para ter um melhor entendimento do avanço do tráfego banda-larga. Não é usado nenhum conhecimento específico das tecnologias de hardware e software. Este material é baseado no artigo publicado primeiramente no jornal IEE Eletronics & Communication Engineering em junho de 1994, e os direitos autorais deste artigo é de propriedade do Instituto de Engenheiros Eletricistas (IEE Inglaterra).

Introdução: Aparecimento do SDH

Desde o aparecimento da proposta como padrão em 1990, o SDH e sua variante SONET, tem ajudado a revolucionar a performace e o custo das redes de telecomunicações baseadas em fibra óptica.

SDH tem fornecido redes de transmissão com um fabricante independente e sinal sofisticado, estrutura a qual tem uma rica funcionalidade. Isto tem resultado em novas aplicações de redes, o desenvolvimento do novo equipamento em novas topologias de rede e gerenciamento junto a sistemas operacionais de ótimas potências já vistos previamente em redes de transmissão.

Como as redes digitais cresceram em complexidade no início dos anos 80, a exigência dos operados de redes e de seus clientes, cresceu em funcionalidades que não poderiam ser prontamente oferecidas junto com os padrões de transmissão existentes. Estas características foram baseadas em multiplexação de alta ordem, através de uma hierarquia de taxa crescente de bits para 140Mbps ou 565 Mbps na europa e definiu no fim dos anos 60 e início dos anos 70, junto com a introdução da transmissão digital através de cabos coaxiais. Suas características foram restringidos juntos aos altos custos da banda de transmissão e dispositivos digitais. A técnica de multiplexação permitidos para combinação de taxas ligeiramente não síncronas, referido como plesiócrona, que conduzem ao termo hierarquia digital plesiócrona (PDH).

O desenvolvimento da transmissão de fibra óptica e em grande escala de circuitos integrados feitos em padrões mais complexos possíveis. Houve demanda por melhores serviços e cada vez mais sofisticados os quais requeriam uma largura de banda, melhor performace nas facilidades de monitoramento e maior flexibilidade de rede. Os dois principais fatores que influenciaram o novo padrão são:

1- Propostas do Comite Consultif Internacional Telegraphie et Telephonique ( CCITT ), hoje União Internacional de Telecomunicações – Setor de Serviçoes de Telecomunicações ( ITU – TS ) , para uma rede integrada de serviços de banda larga digital ( BISDN ), abriu as portas para um novo e único padrão no mundo da multiplexação, que poderia melhor apoiar o serviço de comutação de banda larga.

2- A ruptura em 1984 das companias Bell ( BOCs) nos Estados Unidos, produziu competitivas pressões, que exigia um padrão de interface óptica para uso das transportadoras e novas funcionalidades para melhor gerenciamento da rede.

Foi amplamente aceito que o novo método de multiplexação síncrona deve ser baseado não em intercalação de bits, como era o PDH, mas no entrelaçamento de bytes, como são as estruturas de multiplexação de 64Kbps, taxa primária de 1544 Kbps (1,5 Mbps) e 2048 Kbps (2Mbps). Com isso, o novo método de multiplexação foi dar um nível semelhante da flexibilidade de comutação ambos acima e abaixo das taxas primárias ( embora a maioria doas produtos SDH não implementar flexibilidade abaixo da taxa do primário). Além disso , para ter-se opções de gestão global para suportar novos serviços e maior controle de rede centralizada.

Padrões SDH

O novo padrão apareceu primeiro como SONET, lançado pela Bellcore nos Estados Unidos, então foi revisado antes de surgir como uma nova forma compatível com o SDH internacional. Ambos SDH e SONET surgiram entre 1988 e 1992. SONET é um padrão ANSI; pode carregar como payload a hierarquia de transmissão do PDH norte-americano: 1,5/6/45 Mbps, plus 2 Mbps (conhecido nos Estados Unidos como E1). SDH abrage muito de SONET e é um padrão internacional, mas geralmente é considerado um padrão europeu porque transporta – com uma ou duas exceções – apenas o ETSI – definido como a taxa de transmissão de bits do PDH europeu de 2/34/140 Mbps (8 Mbps é omitido do SDH). Ambas ETSI e ANSI definiram opções de configuração detalhadas de SDH/SONET para serem usadas com suas esferas geográficas de influência. O padrão original de SDH definiu o transporte de 1,5/2/6/34/45/140 Mbps com uma taxa de transmissão de 155,52 Mbps e está desenvolvendo-se para transportar outros tipos de tráfego, como o Modo de Transferência Assíncrono (ATM) e o Protocolo de Internet (IP), com taxas que são múltiplos inteiros de 155,52 Mbps. A unidade básica de transmissão no SONET é de 51,84 Mbps, mas permitindo carregar 140 Mbps, o SDH é baseado em três vezes isso (i.e., 155,52 Mbps [155 Mbps]). Através de uma configuração apropriada, uma interconexão de SDH é compatível com uma interconexão de SONET, portanto, interconexão de tráfego é possível. Interconexão para alarmes e gerenciamento de desempenho geralmente não é possível entre sistemas SDH e SONET. Só é possível em poucos casos para algumas aplicações entre fornecedores de SDH e mais fracamente entre fornecedores de SONET. Embora SONET e SDH terem sido concebidos originalmente para transmissão de fibra óptica, sistemas de rádio SDH existentes têm taxas compatíveis com ambos, SONET e SDH.

Em síntese, o seguinte é verdadeiro:

• SONET é uma hierarquia de interface digital concebida pela Bellcore e definida pela ANSI, para uso na América do Norte. • SDH é (a) uma hierarquia de nó de rede (NNI) definida pelo CITT/ITU-TS para uso no mundo inteiro e parcialmente compatível com SONET; e (b) uma de duas opções para interface de usuário de rede (UNI) (i.e., a conexão do cliente), e formalmente a interface de ponto-de-referência U para suporte de BISDN.

Futuro do SDH

      A maioria dos novos sistemas de transmissão por fibra atualmente instalados em redes públicas usam SDH ou SONET. É esperado que eles dominem as transmissões pelas próximas décadas, justamente como seu antecessor PDH que dominou as transmissões por mais de 20 anos ( e permanece, em termos, fazendo parte do sistema instalado). Para as taxas de bits em sistemas de grande tráfego são esperadas que cresçam para 40 Gbps logo após o ano 2000, ao mesmo tempo que os sistemas de 155 Mbps e abaixo penetrem mais nas redes de acesso.