INF-2019-1
Informática Básica I
Professor: Ederson Luiz de Souza Santos (ederson.luiz@ifsc.edu.br)
Encontros: 6a feira/20:40
Atendimento paralelo: 2a e 3a feira 17:30 h
Link encurtado: http://bit.ly/inf-2019-1
Ementa
Componentes de um computador, hardware e software. Dispositivos de entrada e saída, periféricos e dispositivos de armazenamento. Sistema operacional e aplicativos. Informação, documentos e arquivos.
Objetivos
Geral
- Conhecer os seus principais componentes de hardware e software do computador, bem como o impacto desse na sociedade da informação;
- Navegação na internet de forma responsável e segura.
Específicos
- Identificar os componentes de hardware: dispositivos básicos, de entrada e saída e outros;
- Conhecer o sistema operacional e suas funções: arquivos, usuários, programas, etc;
- Manipular arquivos e diretórios;
- Utilizar programas de atividades do cotidiano, com destaque para aplicativos de escritório e navegadores da Internet;
- Armazenar informação em arquivos, bem como manipulá-los de acordo com os recursos do sistema operacional.
Estratégias de ensino utilizadas
- O conteúdo da disciplina será apresentado através de aulas expositivas e práticas no laboratório. Nas aulas práticas serão desenvolvidos exercícios e trabalhos individuais e/ou em grupo.
Referências
- Básicas
COSTA, Edgard Alves. BrOffice.org - da Teoria à Prática. Edição 1a. Editora Brasport. ISBN 978-85-7452-298-2
MANZANO, José Augusto N. G. BrOffice.org 3.2.1 - Guia Prático de Aplicação. Edição 1a. Editora Érica. ISBN 978-85-365-0286-1
- Complementares
CERT.br. Cartilha de Segurança para Internet. São Paulo: Comitê Gestor da Internet do Brasil. 2a. ed. URL: http://cartilha.cert.br/livro/. Acessado em: 06/07/2015. ISBN 978-85-60062-54-6. 2012
Material de apoio
15/02/2018: Apresentação da disciplina
Aula 1 |
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Apresentação da disciplina, Introdução ao computadorIntrodução ao componente curricular e noções do computador. Arquivo apresentação da disciplina |
22/02/2019: Sistema Operacional Linux
Aula 2 |
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O que é GNU/LinuxLinux é o núcleo do sistema operacional, programa responsável pelo funcionamento do computador, que faz a comunicação entre hardware (impressora, monitor, mouse, teclado) e software (aplicativos em geral). O conjunto do kernel e demais programas responsáveis por interagir com este é o que denominamos sistema operacional. O kernel é o coração do sistema. Os principais programas responsáveis por interagir com o kernel foram criados pela fundação GNU. Por este motivo é mais correto nos referenciarmos ao sistema operacional como GNU/Linux ao invés de apenas Linux. Uma distribuição nada mais é que o conjunto de kernel, programas de sistema e aplicativos reunidos num único CD-ROM (ou qualquer outro tipo de mídia). Hoje em dia temos milhares de aplicativos para a plataforma GNU/Linux, onde cada empresa responsável por uma distro escolhe os aplicativos que nela deverão ser inclusos. Como o kernel trabalhaAssim que o computador é ligado, o kernel é acionado e começa a detectar todo o hardware que ele possui e o que precisa para funcionar. Após o carregamento, o núcleo assume outras funções: gerenciar os processos, os arquivos, a memória e os dispositivos periféricos, fazendo com que ele seja o “organizador” de tudo o que acontece na máquina. Após realizar todas essas etapas, o sistema operacional está pronto para funcionar. Ele carrega as funções responsáveis por checar o que deve ser inicializado em nível de software e processos, como, por exemplo, o conteúdo do arquivo /etc/init. Geralmente, o que é carregado é a tela de login do usuário. Com o usuário logado e o sistema operacional trabalhando, o kernel passa a executar suas funções, como a de controlar o uso da memória pelos programas ou a de atender a chamada de uma interrupção de hardware. É possível baixar o código-fonte e o próprio kernel do Linux a partir do site oficial. Nesse endereço não só é possível ter a última versão como também as um pouco mais antigas. Além disso, lá o usuário pode obter informações, reportar bugs e participar de listas de discussão. Distribuições LinuxO Linux possui vários sabores e estes são denominados distribuições. Uma distribuição nada mais é que um kernel acrescido de programas escolhidos a dedo pela equipe que a desenvolve. Cada distribuição possui suas particularidades, tais como forma de se instalar um pacote (ou software), interface de instalação do sistema operacional em si, interface gráfica, suporte a hardware. Então resta ao usuário definir que distribuição atende melhor suas necessidades. Interface gráficaUma das coisas que os usuários mais estranham quando migram para o Linux é a existência de diversas interfaces gráficas, coisa que não é comum no Windows nem no Mac OS X, a não ser quando o fabricante decide fazer alguma alteração.
Diferente do que acontece nesses outros sistema operacionais, no Linux é possível mudar a interface gráfica do sistema.
Mudando a interface gráfica do sistema, a distribuição Linux continua sendo a mesma mas toda a aparência é alterada.
Quem não conhece a diferença entre sistema operacional e interface gráfica pode pensar que se trata de outra distribuição ou até mesmo de outro sistema operacional.
As interfaces gráficas mais conhecidas são Unity, Gnome, KDE, XFCE, LXDE, Cinnamon e Mate. Unity KDE Cinnamon Mate Estrutura de diretórios no LinuxO primeiro choque para quem está vindo do Windows é a estrutura de diretórios do Linux, que não lembra em nada o que temos no Windows. Basicamente, no Windows temos os arquivos do sistema concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas e você pode criar e organizar suas pastas da forma que quiser. No Linux é basicamente o contrário. O diretório raiz está tomado pelas pastas do sistema e espera-se que você armazene seus arquivos pessoais dentro da sua pasta no diretório /home. Mas, as diferenças não param por aí. Para onde vão os programas que são instalados se não existe uma pasta central como a arquivos de programas? E para onde vão os arquivos de configuração se o Linux não possui nada semelhante ao registro do Windows? A primeira coisa com que você precisa se habituar é que no Linux os discos e partições não aparecem necessariamente como unidades diferentes, como o C:, D:, E: do Windows. Tudo faz parte de um único diretório, chamado diretório raiz. Dentro deste diretório temos não apenas todas as partições de disco, mas também o CD-ROM, drive de disquete e outros dispositivos. Entendendo a estrutura de diretórios
Estrutura de diretórios Explorador de arquivos CajaO explorador de arquivos exibe a pasta pessoal do usuário, que seria o mesmo que a pasta Meus Documentos do Windows. Porém há uma diferença do Windows, dentro desta pasta é o único local que o usuário pode criar novas pastas ou arquivos. Instalando e desinstalando programasO Linux está repleto de softwares, mas o que devemos saber é que ele possui u ma Central de programas que permite instalar diversos outros softwares, para diversas áreas. Houve uma época em que a instalação de pacotes precisava ser feita exclusivamente por comandos no console, o que consumia tempo e exigia um certo trabalho. Era necessário, por exemplo, lidar manualmente com todas as dependências necessárias para a instalação de um software, obedecendo, inclusive, a ordem de instalação desses pacotes. Mas, felizmente, isso ficou no passado. Hoje existe maneiras bem mais práticas e simples de se instalar e remover programas do Ubuntu. A principal delas é por meio da Central de Programas, que pode ser executada pelo Launcher localizado no lado esquerdo da tela. Para usar a Central sem problemas é necessário ter uma conexão ativa com a Internet. Afinal, todos os programas estão armazenados em espaços virtuais remotos conhecidos como repositórios.
Para remover um programa instalado anteriormente, voltaremos à Central de Programas. Lá, clique no botão "Instalados" para listar todo os softwares presentes no sistema. Depois disso, o procedimento é bastante similar ao de instalação. Basta navegar pelas categorias, selecionar o programa desejado e, em seguida, clicar no botão "Remover". A senha do usuário também será solicitada para que a ação seja efetivamente realizada.
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