GT - Comissão de Definicão de Ofertas de Cursos de Telecomunicações
OBJETIVOS DA COMISSÃO
A função do GT é apresentar subsídios para o colegiado da comunidade escolar definir ainda durante o semestre 2011-2 as ofertas na área de telecomunicações para o turno Diurno e Noturno. O GT não tem carácter decisório, mas deve apresentar uma análise do cenário atual em termos de recursos humanos, infraestrutura existente, perfil de profissional que o mercado deseja, e manifestação da futura clientela (futuros alunos) dos cursos, assim como da atual clientela (alunos atuais).
INTEGRANTES DA COMISSÃO
- Marcos Moecke (representante docente)(Coordenador)
- Eraldo Silveira e Silva (representante docente)
- Humberto José de Sousa (representante TAE)
- Egre Padoin (representante TAE)
- Thiego Coan (representante discente)
- João Carlos Warmling (representante discente)
ESTRATÉGIAS PARA A DEFINIÇÂO DE CURSOS DE TELECOMUNICAÇÕES NO PERÍODO 2012-2016
Princípios Básicos
- Não alterar ofertas que estão em criação (engenharia e integrado);
- A oferta de cursos visa atingir um universo delimitado pelo estado de SC;
Fatores a Considerar
A definição de quais cursos ofertar depende de vários fatores que podem ser agrupados segundo os seguintes pontos de vista:
- : alunos (incluindo candidatos e egressos);
- : instituição (professores, infra-estrutura);
- : governo, políticas, setor estratégico.
Os fatores acima podem ser decompostos conforme exposto a seguir.
Fator Alunos
A1 | Procura pelos cursos (inscrições por vaga): é um forte indicador da percepção dos candidatos em relação ao curso. Entretanto, a escolha de um curso pode depender de vários fatores: tempo do curso, salário esperado e colocação no mercado.
SUGESTÃO: Usar os dados de 2012-1 (pegar dados nos cursos atuais do IF-SC), e aplicação questinário (João/../Egre)/Saul. | |
A2 | Renda média da família do aluno que entra em um determinado curso (lado social): é um indicador do quanto o curso pode beneficiar um grupo mais carente da comunidade.
SUGESTÃO: Estes dados eram/podem ser levantados pelo suporte educacional, na matrícula. (Moecke - Setor Ingresso/Cida) | |
A3 | Percentual de alunos formados e trabalhando na área, por curso: é um fator que permite comparar o quanto efetivo o curso está sendo para os alunos formados.
SUGESTÃO: Levantamento com Facebook e formulário GOOGLE (Humberto). QUESTIONÁRIO. Da escola e dados nacionais. aplicação questinário (João/../Egre)/Saul. | |
A4 | Salário médio do profissional formado, por curso, em relação ao tempo de formação: permite avaliar se 3 semestres de formação ou 7 semestres impactam na questão salarial. A análise deve levar em conta profissionais formados após um tempo pr-e-determinado, igual para todos os cursos; Quantos criaram empresas? Qual posição ? Gerência? (RAIS/Egre), (Questionário)
SUGESTÃO: Levantamento com Facebook e formulário GOOGLE (Humberto). | |
A5 | Idade média do aluno que entra em um determinado curso: permite ter uma percepção mudança de rumos na carreira profissional);
SUGESTÃO: consulta simples a base de dados escolar. | |
A6 | Evasão escolar avaliado da seguinte forma: número de alunos formados desde o início de um curso dividido pelo número de alunos que entraram mo curso desde a sua criação menos alunos regularmente matriculados.
SUGESTÃO: dados levantados pelo Saul e pelo suporte escolar. É relevante para esta decisão? Qual motivo? Renda? (Cida/Egre) (Questionário) |
Fator Instituição
I1 | ||
I2 | impacto do curso em atividades de desenvolvimento tecnológico, extensão, pesquisa; | |
I3 | dificuldades de preparação de disciplinas ; possibilidade(viabilidade) de capacitação. | |
I4 | custo de um aluno de um determinado curso, levando em consideração número de professores envolvidos, infra-estrutura necessária, tempo de formação do aluno; | |
I5 |
Fator Empresas/Governo
E1 | aceitação dos diversos tipos de profissionais de telecom: Como fazer? Definir 10 empresas na área de operação/manutenção e realizar um questionário para identificar qual é o perfil de profissional mais procurado: técnico ou tecnólogo. Ver * [1] | |
E2 | projeção para os próximos 5 anos de necessidades de mão de obra em telecom no estado. Esta projeção deve ser realizada por nível de formação e por área. Deve ser realizado um levantamento do numero de empresas que trabalham com desenvolvimento e de empresas que trabalham com operação/configuração; Identificar a necessidade mercadológica. Qual o faturamento destas empresas. | |
E3 | ||
E4 | ||
E5 |
A Técnica AHP (Analytical Hierarchical Process) applicada a Tomada de Decisão
Com fins de subsidiar os Agentes de Decisão do IFSC - Campus São José, a comissão está estudando métodos para apoio a tomada de decisão sobre as ofertas de cursos. Inicialmente, pensou-se no uso de funções de utilidade que permitiriam associar números de 0 a 1 a cada curso, onde 0 seria a menor utilidade possível e 1 a maior utilidade. A função de utilidade seria uma composição ponderada dos três fatores apresentados acima. A determinação destes pesos é, no entanto, subjetiva. Após um estudo mais detalhado, propõe-se uma melhoria deste modelo, aplicando a técnica AHP:
Esta técnica permite encontrar pesos associados aos critérios (fatores) e sub-critérios, através de uma comparação par-a-par. As alternativas de cursos devem ser confrontadas com os sub-critérios, também de forma para a par, chegando-se a um número associado a cada alternativa, que reflete a utilidade(?) da alternativa em relação as demais.
Para a aplicação da técnica, propõe-se então os seguintes passos:
- Determinação clara dos objetivos
- Determinação dos critérios e subcritérios
- determinação de peso e consistência dos critérios
- determinação do pesos e consistência dos sub-critérios dentro de um mesmo critério
- determinação final dos pesos dos subcritérios
- levantamento de dados
- confrontação das alternativas com relação a cada subcritério;
- determinação da utilidade final de cada utilidade;
- tomada de decisão
Determinação de Objetivos
O objetivo é determinar o subconjunto de cursos a serem ofertados, em um período de 5 anos, dentro de um conjunto C de cursos formado por: tecnólogo diurno (c1), tecnólogo noturno(c2), técnico sequencial diurno(c3), sequencial noturno (c4), engenharia(c5), integrado diurno(c6), integrado noturno(c7).
Determinação dos critérios e subcritérios
Conforme colocado no item anterior. Entretanto, devem ser claramente definidos (refinados) para que se possa aplicar o método.