Mudanças entre as edições de "DIG222802 AULA09"
Linha 16: | Linha 16: | ||
=Multiplexadores= | =Multiplexadores= | ||
− | Os circuitos multiplexadores ( | + | Os circuitos multiplexadores (MUX) possuem uma única saída a qual permite ligar |
as informações de uma de suas várias entradas, selecionadas por uma palavra binária | as informações de uma de suas várias entradas, selecionadas por uma palavra binária | ||
de controle. Ou seja, a saída copia o estado da entrada selecionada. Um circuito | de controle. Ou seja, a saída copia o estado da entrada selecionada. Um circuito | ||
Linha 42: | Linha 42: | ||
Com um circuito combinacional, podemos implementar facilmente esta tarefa de selecionar | Com um circuito combinacional, podemos implementar facilmente esta tarefa de selecionar | ||
− | uma das entradas. A Figura 3 mostra o exemplo de um circuito lógico que implementa um | + | uma das entradas. A Figura 3 mostra o exemplo de um circuito lógico que implementa um MUX de 4 entradas. |
Linha 48: | Linha 48: | ||
[[Imagem:fig55_DIG222802.png|center]] | [[Imagem:fig55_DIG222802.png|center]] | ||
<center> | <center> | ||
− | Figura 3 - Multiplexador de | + | Figura 3 - Multiplexador de 4 entradas. |
</center> | </center> | ||
− | Percebe-se claramente neste circuito, que as combinações possíveis das chaves A e B (<math>2^N=Entradas</math>, onde N é número de | + | Percebe-se claramente neste circuito, que as combinações possíveis das chaves A e B (<math>2^N=Entradas</math>, onde N é número de bits de endereço) selecionam somente uma das entradas I. A Tabela 1 mostra o resultado para o MUX de 4 entradas. |
{| border="1" cellpadding="5" cellspacing="0" style="text-align: center;" | {| border="1" cellpadding="5" cellspacing="0" style="text-align: center;" | ||
− | |+'''Tabela 1 - | + | |+'''Tabela 1 - MUX de 4 entradas''' |
|- | |- | ||
! style="background:#4069e1; width: 40px;" | A B | ! style="background:#4069e1; width: 40px;" | A B | ||
Linha 75: | Linha 75: | ||
− | Logo, quantidade de linhas de controle depende justamente da quantidade de entradas que devem ser selecionadas. Para um MUX de 4 entradas precisamos de 2 entradas de | + | Logo, quantidade de linhas de controle depende justamente da quantidade de entradas que devem ser selecionadas. Para um MUX de 4 entradas precisamos de 2 entradas de endereçamento, pois com dois dígitos cobrimos as 4 combinações possíveis de estados de controle. Já para um MUX de 8 entradas, como o mostrado na Figura 4, precisamos de 3 entradas de endereçamento, de modo a se obter as 8 combinações de estados que definem qual entradas será a ativada. A Tabela 2 mostra a tabela verdade com as possibilidades de seleção para o MUX de 8 entradas. |
Linha 81: | Linha 81: | ||
[[Imagem:fig56_DIG222802.png|center]] | [[Imagem:fig56_DIG222802.png|center]] | ||
<center> | <center> | ||
− | Figura 4 - | + | Figura 4 - MUX de 8 entradas. |
</center> | </center> | ||
+ | |||
+ | |||
+ | {| border="1" cellpadding="5" cellspacing="0" style="text-align: center;" | ||
+ | |+'''Tabela 2 - MUX de 8 entradas''' | ||
+ | |- | ||
+ | ! style="background:#4069e1; width: 60px;" | A B C | ||
+ | ! style="background:#4069e1; width: 40px;" | Saída | ||
+ | |- | ||
+ | | 0 0 0 | ||
+ | | <math>E_0</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 0 0 1 | ||
+ | | <math>E_1</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 0 1 0 | ||
+ | | <math>E_2</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 0 1 1 | ||
+ | | <math>E_3</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 1 0 0 | ||
+ | | <math>E_4</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 1 0 1 | ||
+ | | <math>E_5</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 1 1 0 | ||
+ | | <math>E_6</math> | ||
+ | |- | ||
+ | | 1 1 1 | ||
+ | | <math>E_7</math> | ||
+ | |} | ||
=Organização da próxima aula= | =Organização da próxima aula= |
Edição das 11h23min de 31 de maio de 2016
Apresentação
Olá Estudante,
...
Bons Estudos!
Prof. Douglas A.
Objetivo
- Aprender sobre circuitos multiplexadores.
- Compreender o funcionamento dos Demultiplexadores.
Multiplexadores
Os circuitos multiplexadores (MUX) possuem uma única saída a qual permite ligar as informações de uma de suas várias entradas, selecionadas por uma palavra binária de controle. Ou seja, a saída copia o estado da entrada selecionada. Um circuito elementar poderia ser comparado com uma chave de 1 polo por N (N:1) posições de entrada. A Figura 1 mostra um circuito seletor de N entradas por uma saída.
Figura 1 - Circuito seletor (N:1).
Se desejarmos ligar os dados da entrada 2 na saída, por exemplo, basta
selecionarmos a posição 2 na chave seletora. E assim por diante. Porém,
para se fazer isto é necessário que cada chave seletora enderece uma
das saídas. A Figura 2 mostra o esquema completo de entradas, endereçamento
e saída de um multiplexador.
Figura 2 - Multiplexador (N:1).
Com um circuito combinacional, podemos implementar facilmente esta tarefa de selecionar
uma das entradas. A Figura 3 mostra o exemplo de um circuito lógico que implementa um MUX de 4 entradas.
Figura 3 - Multiplexador de 4 entradas.
Percebe-se claramente neste circuito, que as combinações possíveis das chaves A e B (, onde N é número de bits de endereço) selecionam somente uma das entradas I. A Tabela 1 mostra o resultado para o MUX de 4 entradas.
A B | Saída |
---|---|
0 0 | |
0 1 | |
1 0 | |
1 1 |
Logo, quantidade de linhas de controle depende justamente da quantidade de entradas que devem ser selecionadas. Para um MUX de 4 entradas precisamos de 2 entradas de endereçamento, pois com dois dígitos cobrimos as 4 combinações possíveis de estados de controle. Já para um MUX de 8 entradas, como o mostrado na Figura 4, precisamos de 3 entradas de endereçamento, de modo a se obter as 8 combinações de estados que definem qual entradas será a ativada. A Tabela 2 mostra a tabela verdade com as possibilidades de seleção para o MUX de 8 entradas.
Figura 4 - MUX de 8 entradas.
A B C | Saída |
---|---|
0 0 0 | |
0 0 1 | |
0 1 0 | |
0 1 1 | |
1 0 0 | |
1 0 1 | |
1 1 0 | |
1 1 1 |
Organização da próxima aula
Olá Alunos,
Até agora, nós estudamos algum projetos de codificadores e decodificadores muito utilizados em sistemas digitais, também aprendemos sobre os multiplexadores e demultiplexadores... Estudem!
Prof. Douglas A.
Referências
[1] CASAGRANDE, Jorge H. B.. Apostila: ELETRÔNICA DIGITAL 1 CAPÍTULO 3 – Circuitos Combinacionais. CEFET/SC, 2005.
<< | <> | >> |
---|