Mudanças entre as edições de "PJI11103-2015-1"
Linha 1 000: | Linha 1 000: | ||
dig @200.135.37.65 www.polito.it ; consulta ao servidor DNS 200.135.37.65 | dig @200.135.37.65 www.polito.it ; consulta ao servidor DNS 200.135.37.65 | ||
dig ufsc.br ANY ; consulta "total" ao domínio</syntaxhighlight> | dig ufsc.br ANY ; consulta "total" ao domínio</syntaxhighlight> | ||
− | # | + | # Instale o servidor DNS em sua máquina:<code>apt-get install bind9. Instalando o Bind.</syntaxhighlight> |
− | # | + | # Configure a sua zona, onde X = 2 para M2, 3 Para M3, ... 10 para M10, ..., 14 para M14. vi /etc/bind/named.conf.local<code> |
− | + | zone "redesX.edu.br" { | |
− | |||
− | |||
− | zone " | ||
type master; | type master; | ||
− | file "/etc/bind/db. | + | file "/etc/bind/db.redesX"; |
allow-transfer { | allow-transfer { | ||
192.168.2.101; | 192.168.2.101; | ||
}; | }; | ||
};</syntaxhighlight> | };</syntaxhighlight> | ||
− | #vi /etc/bind/db. | + | #vi /etc/bind/db.redesX<code> |
$TTL 86400 | $TTL 86400 | ||
− | @ IN SOA ns. | + | @ IN SOA ns.redesX.edu.br. admin.redesX.edu.br. ( |
2014040902; serial | 2014040902; serial | ||
3H ; refresh | 3H ; refresh | ||
Linha 1 021: | Linha 1 018: | ||
3W ; minimum | 3W ; minimum | ||
) | ) | ||
− | @ IN NS ns. | + | @ IN NS ns.redesX.edu.br. ; este é o servidor master deste domínio |
− | @ IN MX 10 mail. | + | @ IN MX 10 mail.redesX.edu.br. |
− | $ORIGIN | + | $ORIGIN redesX.edu.br. |
− | m80 A 192.168.2. | + | m80 A 192.168.2.1X |
− | mail A 192.168.2. | + | mail A 192.168.2.1X |
− | www A 192.168.2. | + | www A 192.168.2.1X |
− | ftp A 192.168.2. | + | ftp A 192.168.2.1X |
− | ns A 192.168.2. | + | ns A 192.168.2.1X |
− | |||
</syntaxhighlight> | </syntaxhighlight> | ||
#vi /etc/resolv.conf<code> | #vi /etc/resolv.conf<code> | ||
Linha 1 041: | Linha 1 037: | ||
* Seqüênica de Testes: | * Seqüênica de Testes: | ||
<syntaxhighlight lang=bash> | <syntaxhighlight lang=bash> | ||
− | ping www. | + | ping www.redes12.edu.br |
− | ping | + | ping m8.redes108.edu.br |
− | |||
ping www.redesXX.edu.br ; dos seus colegas | ping www.redesXX.edu.br ; dos seus colegas | ||
− | dig @localhost | + | dig @localhost m14.redes14.edu.br |
dig @192.168.2.101 m7.redes7.edu.br | dig @192.168.2.101 m7.redes7.edu.br | ||
dig redesX.edu.br ANY | dig redesX.edu.br ANY | ||
</syntaxhighlight> | </syntaxhighlight> | ||
* Teste o DNS reverso. Faça testes usando a ferramenta “dig”: <syntaxhighlight lang=bash> | * Teste o DNS reverso. Faça testes usando a ferramenta “dig”: <syntaxhighlight lang=bash> | ||
− | dig -x 192.168.2. | + | dig -x 192.168.2.101 |
</syntaxhighlight> | </syntaxhighlight> | ||
Edição das 20h09min de 23 de março de 2015
Diário de aula de PJI - 2015-1 - Prof. Odilson T. Valle
Dados Importantes
Professor: Odilson Tadeu Valle
Email: odilson@ifsc.edu.br
Atendimento paralelo: 2ª das 17h35 às 18h30 e 6ª das 9h40 às 10h35. Local: Lab. de Desenvolvimento.
- Avaliação
- Avaliações individuais em cada etapa do projeto com conceito numérico: 1, 2, ..., 9, 10. Conceito mínimo necessário em cada avaliação: 6.
- Um ou mais conceitos abaixo de 6 implica na realização da reavaliação: uma única avaliação a ser realizada no último dia de aula.
IMPORTANTE: o direito de recuperar uma avaliação em que se faltou somente existe mediante justificativa reconhecida pela coordenação. Assim, deve-se protocolar a justificativa no prazo de 48 horas, contando da data e horário da avaliação e aguardar o parecer da coordenação.
Plano de Ensino
Páginas de alunos
Diário de aulas
Equipes:
- Tamires, Gabriel, Henrique e Danilo
- Sidnei, Maiquel e Adriano
- Marcos, Guilherme, Tais e Claudio.
Aula 1 - 4/2/15: Apresentação da disciplina |
---|
|
Aula 1 - 4/2/15: Revisão dos comandos básicos |
---|
Objetivo: Revisão dos comandos básicos, familiarização e fixação do conteúdo. Material Auxiliar (Comandos básicos 01) (Comandos básicos 02 ) ( Slides Aula Introdução ao Linux Tulio.)
Editor VI Objetivo: Familiarização com o editor e ser capaz de executar comandos simples, porém úteis para manipulação de arquivos.
|
Aula 2 - 6/2/15: Formatação, instalação e início da configuração do servidor principal |
---|
O objetivo inicial é instalar e configurar basicamente o sistema operacional na máquina que atuará como principal servidor da rede. Instalando o sistema operacionalAs etapas básicas consistem em:
Conferindo e aprendendo sobre instalação de pacotesSlide). Página oficial do apt-get É necessário estar com e rede funcional. Teste com o comando: ping www.ifsc.edu.br
Configuração básica da interface de rede
|
Aula 3 - 9/2/15: Permissões |
---|
Há uma maneira de restringir o acesso aos arquivos e diretórios para que somente determinados usuários possam acessá-los. A cada arquivo e diretório é associado um conjunto de permissões. Essas permissões determinam quais usuários podem ler, e escrever (alterar) um arquivo e, no caso de ser um arquivo executável, quais usuários podem executá-lo. Se um usuário tem permissão de execução para um diretório, significa que ele pode realizar buscas dentro daquele diretório, e não executá-lo como se fosse um programa. Quando um usuário cria um arquivo ou um diretório, o LINUX determina que ele é o proprietário (owner) daquele arquivo ou diretório. O esquema de permissões do LINUX permite que o proprietário determine quem tem acesso e em que modalidade eles poderão acessar os arquivos e diretórios que ele criou. O super-usuário (root), entretanto, tem acesso a qualquer arquivo ou diretório do sistema de arquivos. O conjunto de permissões é dividido em três classes: proprietário, grupo e usuários. Um grupo pode conter pessoas do mesmo departamento ou quem está trabalhando junto em um projeto. Os usuários que pertencem ao mesmo grupo recebem o mesmo número do grupo (também chamado de Group Id ou GID). Este número é armazenado no arquivo /etc/passwd junto com outras informações de identificação sobre cada usuário. O arquivo /etc/group contém informações de controle sobre todos os grupos do sistema. Assim, pode -se dar permissões de acesso diferentes para cada uma destas três classes. Quando se executa ls -l em um diretório qualquer, os arquivos são exibidos de maneira semelhante a seguinte: > ls -l total 403196 drwxr-xr-x 4 odilson admin 4096 Abr 2 14:48 BrOffice_2.1_Intalacao_Windows/ -rw-r--r-- 1 luizp admin 113811828 Out 31 21:28 broffice.org.2.0.4.rpm.tar.bz2 -rw-r--r-- 1 root root 117324614 Dez 27 14:47 broffice.org.2.1.0.rpm.tar.bz2 -rw-r--r-- 1 luizp admin 90390186 Out 31 22:04 BrOo_2.0.4_Win32Intel_install_pt-BR.exe -rw-r--r-- 1 root root 91327615 Jan 5 21:27 BrOo_2.1.0_070105_Win32Intel_install_pt-BR.exe > As colunas que aparecem na listagem são:
O esquema de permissões está dividido em 10 colunas, que indicam se o arquivo é um diretório ou não (coluna 1), e o modo de acesso permitido para o proprietário (colunas 2, 3 e 4), para o grupo (colunas 5, 6 e 7) e para os demais usuários (colunas 8, 9 e 10). Existem três modos distintos de permissão de acesso: leitura (read), escrita (write) e execução (execute). A cada classe de usuários você pode atribuir um conjunto diferente de permissões de acesso. Por exemplo, atribuir permissão de acesso irrestrito (de leitura, escrita e execução) para você mesmo, apenas de leitura para seus colegas, que estão no mesmo grupo que você, e nenhum acesso aos demais usuários. A permissão de execução somente se aplica a arquivos que podem ser executados, obviamente, como programas já compilados ou script shell. Os valores válidos para cada uma das colunas são os seguintes:
A permissão de acesso a um diretório tem outras considerações. As permissões de um diretório podem afetar a disposição final das permissões de um arquivo. Por exemplo, se o diretório dá permissão de gravação a todos os usuários, os arquivos dentro do diretório podem ser removidos, mesmo que esses arquivos não tenham permissão de leitura, gravação ou execução para o usuário. Quando a permissão de execução é definida para um diretório, ela permite que se pesquise ou liste o conteúdo do diretório. A modificação das permissões de acesso a arquivos e diretórios pode ser feita usando-se os utilitários:
Há também o utilitário umask, que define as permissões default para os novos arquivos e diretórios que um usuário criar. Esse utilitário define uma máscara (em octal) usada para indicar que permissões devem ser removidas. Exemplos:
Atividade
|
Aula 4 - 11/2/15: Aulas suspensas por falta de energia |
---|
Aula 5 - 23/2/15: Configurações no servidor principal |
---|
|
Aula 6 - 25/2/15: Configurações no servidor principal |
---|
|
Aula 7 - 2/3/15: Interfaces de rede e rotas estáticas |
---|
Apostila, capítulo 22. Interface de rede é qualquer dispositivo (físico ou lógico) capaz de transmitir e receber datagramas IP. Interfaces de rede ethernet são o exemplo mais comum, mas há também interfaces PPP (seriais), interfaces tipo túnel e interfaces loopback. De forma geral, essas interfaces podem ser configuradas com um endereço IP e uma máscara de rede, e serem ativadas ou desabilitadas. Em sistemas operacionais Unix a configuração de interfaces de rede se faz com o programa ifconfig: Para mostrar todas as interfaces: root@gerencia:~> ifconfig -a
dsl0 Link encap:Point-to-Point Protocol
inet addr:189.30.70.200 P-t-P:200.138.242.254 Mask:255.255.255.255
UP POINTOPOINT RUNNING NOARP MULTICAST MTU:1492 Metric:1
RX packets:34260226 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:37195398 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
collisions:0 txqueuelen:3
RX bytes:19484812547 (18582.1 Mb) TX bytes:10848608575 (10346.0 Mb)
eth1 Link encap:Ethernet HWaddr 00:19:D1:7D:C9:A9
inet addr:192.168.1.100 Bcast:192.168.1.255 Mask:255.255.255.0
UP BROADCAST RUNNING MULTICAST MTU:1500 Metric:1
RX packets:37283974 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:42055625 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
collisions:0 txqueuelen:1000
RX bytes:20939614658 (19969.5 Mb) TX bytes:18284980569 (17437.9 Mb)
Interrupt:16 Base address:0xc000
lo Link encap:Local Loopback
inet addr:127.0.0.1 Mask:255.0.0.0
UP LOOPBACK RUNNING MTU:16436 Metric:1
RX packets:273050 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:273050 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
collisions:0 txqueuelen:0
RX bytes:21564572 (20.5 Mb) TX bytes:21564572 (20.5 Mb)
root@gerencia:~>
Para configurar uma interface de rede (que fica automaticamente ativada): root@gerencia:~> ifconfig eth1 192.168.1.100 netmask 255.255.255.0
Os scripts ifup e ifdown servem para ativar ou parar interfaces específicas, fazendo todas as operações necessárias para isto: # Ativa a interface eth1
ifup eth1
#ou
ifconfig eth1 up
# Desativa a interface eth0
ifdown eth0
#ou
ifconfig eth0 down
Ao se configurar uma interface de rede, cria-se uma rota automática para a subrede diretamente acessível via aquela interface. Isto se chama roteamento mínimo. root@gerencia:~> ifconfig eth1 192.168.10.0 netmask 255.255.0.0
root@gerencia:~> netstat -rn (ou: route -n)
Kernel IP routing table
Destination Gateway Genmask Flags MSS Window irtt Iface
192.168.0.0 0.0.0.0 255.255.0.0 U 0 0 0 eth1
127.0.0.0 0.0.0.0 255.0.0.0 U 0 0 0 lo
root@gerencia:~>
Pode-se associar mais de um endereço a uma mesma interface de rede. Isto se chama IP alias: root@gerencia:~> ifconfig eth1:0 192.168.1.110 netmask 255.255.255.0
root@gerencia:~> ifconfig eth1:1 192.168.2.100 netmask 255.255.255.0
root@gerencia:~> ifconfig -a
eth1 Link encap:Ethernet HWaddr 00:19:D1:7D:C9:A9
inet addr:192.168.1.100 Bcast:192.168.1.255 Mask:255.255.255.0
UP BROADCAST RUNNING MULTICAST MTU:1500 Metric:1
RX packets:37295731 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0
TX packets:42068558 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0
collisions:0 txqueuelen:1000
RX bytes:20942258027 (19972.0 Mb) TX bytes:18294794452 (17447.2 Mb)
Interrupt:16 Base address:0xc000
eth1:0 Link encap:Ethernet HWaddr 00:19:D1:7D:C9:A9
inet addr:192.168.1.110 Bcast:192.168.1.255 Mask:255.255.255.0
UP BROADCAST RUNNING MULTICAST MTU:1500 Metric:1
Interrupt:16 Base address:0xc000
eth1:1 Link encap:Ethernet HWaddr 00:19:D1:7D:C9:A9
inet addr:192.168.2.100 Bcast:192.168.2.255 Mask:255.255.255.0
UP BROADCAST RUNNING MULTICAST MTU:1500 Metric:1
Interrupt:16 Base address:0xc000
root@gerencia:~>
Configuração no bootTodo sistema operacional possui alguma forma de configurar suas interfaces de rede, para que sejam automaticamente ativadas no boot com seus endereços IP. Por exemplo, em sistemas Linux Ubuntu (descrito em maiores detalhes em seu manual online). A configuração de rede se concentra no arquivo /etc/network/interfaces: # This file describes the network interfaces available on your system
# and how to activate them. For more information, see interfaces(5).
# The loopback network interface
auto lo eth1
iface lo inet loopback
address 127.0.0.1
netmask 255.0.0.0
# a interface ethernet eth1
iface eth1 inet static
address 192.168.1.100
netmask 255.255.255.0
gateway 192.168.1.254
dns-nameservers 200.135.37.65
# apelido para eth1
iface eth1:0 inet static
address 192.168.5.100
netmask 255.255.255.0
Para ativar, desativar ou recarregar as configurações de todas as interfaces de rede: # desativa todas as interfaces de rede
sudo /etc/init.d/networking stop
# ativa todas as interfaces de rede
sudo /etc/init.d/networking start
# recarrega as configurações de todas as interfaces de rede
sudo /etc/init.d/networking restart
Rotas estáticasVer capítulo 23 da apostila. Rotas estáticas podem ser adicionadas a uma tabela de roteamento. Nos sistemas operacionais Unix, usa-se o programa route: # adiciona uma rota para a rede 10.0.0.0/24 via o gateway 192.168.1.254
route add -net 10.0.0.0 netmask 255.255.255.0 gw 192.168.1.254
# adiciona uma rota para a rede 172.18.0.0/16 via a interface PPP pp0
route add -net 172.18.0.0 netmask 255.255.0.0 dev ppp0
# adiciona a rota default via o gateway 192.168.1.254
route add -net default gw 192.168.1.254
# adiciona uma rota para o host 192.168.1.101 via o gateway 192.168.1.253
route add -host 192.168.1.101 gw 192.168.1.253
Para configurar a máquina para repassar pacotes entre as interfaces (rotear) deve-se setar o bit do ip_forward, com o comando: echo 1 > /proc/sys/net/ipv4/ip_forward A tabela de rotas pode ser consultada com o programa netstat: root@gerencia:~> netstat -rn
Kernel IP routing table
Destination Gateway Genmask Flags MSS Window irtt Iface
10.0.0.0 192.168.1.254 255.255.255.0 U 0 0 0 eth1
192.168.1.101 192.168.1.253 255.255.255.0 UH 0 0 0 eth1
172.18.0.0 0.0.0.0 255.255.0.0 U 0 0 0 ppp0
192.168.1.0 0.0.0.0 255.255.255.0 U 0 0 0 eth1
127.0.0.0 0.0.0.0 255.0.0.0 U 0 0 0 lo
0.0.0.0 192.168.1.254 0.0.0.0 U 0 0 0 eth1
Rotas podem ser removidas também com route: # remove a rota para 10.0.0.0/24
route delete -net 10.0.0.0 netmask 255.255.255.0
# remove a rota para o host 192.168.1.101
route delete -host 192.168.1.101
Coleta e análise de tráfegoUma ferramenta básica de análise de tráfego de rede faz a coleta das PDUs por interfaces de rede, revelando as informações nelas contidas. Dois programas bastante populares para essa finalidade são:
Outros programas úteis (ou ao menos interessantes):
NATA tradução de endereço de rede (NAT - Network Address Translation), proposta pela RFC 1631 em 1994, é uma função de rede criada para contornar o problema da escassez de endereços IP. Com a explosão no crescimento da Internet, e o mau aproveitamento dos endereços IP (agravado pelo endereçamento hierárquico), percebeu-se que o esgotamento de endereços poderia ser logo alcançado a não ser que algumas medidas fossem tomadas. Esse problema somente seria eliminado com a reformulação do protocolo IP, de forma a aumentar o espaço de endereços, que resultou na proposta do IPv6 em 1998. Porém no início dos anos 1990 a preocupação era mais imediata, e pensou-se em uma solução provisória para possibilitar a expansão da rede porém reduzindo-se a pressão por endereços IP. O NAT surgiu assim como uma técnica com intenção de ser usada temporariamente, enquanto soluções definitivas não se consolidassem. Ainda hoje NAT é usado em larga escala, e somente deve ser deixado de lado quando IPv6 for adotado mundialmente (o que deve demorar). NAT parte de um princípio simples: endereços IP podem ser compartilhados por nodos em uma rede. Para isto, usam-se endereços IP ditos não roteáveis (também chamados de inválidos) em uma rede, sendo que um ou mais endereços IP roteáveis (válidos) são usados na interface externa roteador que a liga a Internet. Endereços não roteáveis pertencem às subredes 10.0.0.0/8, 192.168.0.0/16 e 172.16.0.0/12, e correspondem a faixas de endereços que não foram alocados a nenhuma organização e, portanto, não constam das tabelas de roteamento dos roteadores na Internet. A figura abaixo mostra uma visão geral de uma rede em que usa NAT: Para ser possível compartilhar um endereço IP, NAT faz mapeamentos (IP origem, port origem, protocolo transporte) -> (IP do NAT, port do NAT, , protocolo transporte), sendo protocolo de transporte TCP ou UDP. Assim, para cada par (IP origem, port origem TCP ou UDP) o NAT deve associar um par (IP do NAT, port do NAT TCP ou UDP) (que evidentemente deve ser único). Assim, por exemplo, se o roteador ou firewall onde ocorre o NAT possui apenas um endeerço IP roteável, ele é capaz em tese de fazer até 65535 mapeamentos para o TCP (essa é a quantidade de ports que ele pode possui), e o mesmo para o UDP. Na prática é um pouco menos, pois se limitam os ports que podem ser usados para o NAT. Note que o NAT definido dessa forma viola a independência entre camadas, uma vez que o roteamento passa a depender de informação da camada de transporte. NAT no LinuxVer capítulo 35, seção 4, da apostila. O NAT no Linux se configura com iptables. As regras devem ser postas na tabela nat, e aplicadas a chain POSTROUTING, como no seguinte exemplo: iptables -t nat -A POSTROUTING -s 192.168.1.0/24 -o eth0 -j MASQUERADE ;Habilita o NAT
iptables -t nat -L ;Lista as atuais regras da tabela NAT
A regra acima faz com que todo o tráfego originado em 192.168.1.0/24, e que sai pela interface eth0 deve ser mascarado com o endereço IP dessa interface. Esta regra diz o seguinte: todos os pacotes que passarem (POSTROUTING) por esta máquina com origem de 192.168.1.0/24 e sairem pela interface eth0 serão mascarados, ou seja sairão desta máquina com o endereço de origem como sendo da eth0. O alvo MASQUERADE foi criado para ser usado com links dinâmicos (tipicamente discados ou ADSL), pois os mapeamentos se perdem se o link sair do ar. AtividadeA) Configurar interface de rede
B) Coleta de tráfego
C) Tabelas estáticas de roteamento
D) NAT
|
Aula 8 - 4/3/15: Interfaces de rede e rotas estáticas |
---|
Aula 9 - 9/3/15: NAT e Apache |
---|
Execute o roteiro do NAT. Ver capítulo 26 da apostila. O servidor Apache (Apache server) é o mais bem sucedido servidor web livre. Foi criado em 1995 por Rob McCool, então funcionário do NCSA (National Center for Supercomputing Applications), Universidade de Illinois. Ele descende diretamente do NCSA httpd, um servidor web criado e mantido por essa organização. Seu nome vem justamente do reaproveitamento do NCSA httpd (e do fator de tê-lo tornado modular) fazendo um trocadilho com a expressão "a patchy httpd (um httpd remendável). Para ter ideia de sua popularidade, em maio de 2010, o Apache serviu aproximadamente 54,68% de todos os sites e mais de 66% dos milhões de sites mais movimentados. O servidor é compatível com o protocolo HTTP versão 1.1. Suas funcionalidades são mantidas através de uma estrutura de módulos, podendo inclusive o usuário escrever seus próprios módulos — utilizando a API do software. É disponibilizado em versões para os sistemas Windows, Novell Netware, OS/2 e diversos outros do padrão POSIX (Unix, GNU/Linux, FreeBSD, etc). Um servidor web é capaz de atender requisições para transferência de documentos. Essas requisições são feitas com o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol), e se referem a documentos que podem ser de diferentes tipos. Uma requisição HTTP simples é mostrada abaixo: GET / HTTP/1.1 Host: www.ifsc.edu.br
Para o servidor Web, os principais componentes de uma requisição HTTP são o método HTTP a executar e o localizador do documento a ser retornado (chamado de URI - Uniform Resource Indicator). No exemplo acima, a requisição pede o método GET aplicado à URI /. O resultado é composto do status do atendimento, cabeçalhos informativos e o conteúdo da resposta. No exemplo, o status é a primeira linha (HTTP/1.1 200 OK), com os cabeçalhos logo a seguir. Os cabeçalhos terminam ao aparecer uma linha em branco, e em seguida vem o conteúdo (ou corpo) da resposta. Todo documento possui um especificador de tipo de conteúdo, chamado de Internet media Type. O cabeçalho de resposta Content-type indica o media type, para que o cliente HTTP (usualmente um navegador web) saiba como processá-lo. No exemplo acima, o documento retornado é do tipo text/html, o que indica ser um texto HTML. Outros possíveis media types são: text/plain (texto simples), application/pdf (um texto PDF), application/x-gzip (um conteúdo compactado com gzip). Um documento no contexto do servidor web é qualquer conteúdo que pode ser retornado como resposta a uma requisição HTTP. No caso mais simples, um documento corresponde a um arquivo em disco, mas também podem ser gerados dinamicamente. Existem diversas tecnologias para gerar documentos, tais como PHP, JSP, ASP, CGI, Python, Perl, Ruby, e possivelmente outras. Todas se caracterizam por uma linguagem de programação integrada intimamente ao servidor web, obtendo dele informação sobre como gerar o conteúdo da resposta. Atualmente, boa parte dos documentos que compõem um site web são gerados dinamicamente, sendo PHP, JSP e ASP as tecnologias mais usadas. Informações gerais sobre Apache no Ubuntu
Uma configuração básicaO servidor Apache precisa de algumas informações básicas para poder ativar um site:
No exemplo abaixo, define-se um servidor WWW chamado www.prj.edu.br, que atende requisições no ports 8080.
|
Aula 10 - 11/3/15: NAT e Apache |
---|
|
16/3/15: Não haverá aulas. Atestado médico |
---|
Aula 11 - 18/3/15: Integração das imagens da webcam com o Apache |
---|
Opcões: |
Aula 12 - 23/3/15: DNS | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Ver capítulo 25 da apostila. DNS (Domain Name System) é uma base de dados distribuída e hierárquica. Nela se armazenam informações para mapear nomes de máquinas da Internet para endereços IP e vice-versa, informação para roteamento de email, e outros dados utilizados por aplicações da Internet. A informação armazenada no DNS é identificada por nomes de domínio que são organizados em uma árvore, de acordo com as divisões administrativas ou organizacionais. Cada nodo dessa árvore, chamado de domínio, possui um rótulo. O nome de domínio de um nodo é a concatenação de todos os rótulos no caminho do nodo até a raiz. Isto é representado como uma string de rótulos listados da direita pra esquerda e separados por pontos (ex: ifsc.edu.br, sj.ifsc.edu.br). Um rótulo precisa ser único somente dentro do domínio pai a que pertence. Por exemplo, um nome de domínio de uma máquina no IFSC pode ser mail.ifsc.edu.br., em que o "." (último) significa o root level domain .br é o domínio do topo da hierarquia (no Brasil feito em [1])ao qual mail.sj.ifsc.edu.br pertence. .ifsc.edu é um subdomínio de .br., e mail o nome da máquina em questão. Por razões administrativas, o espaço de nomes é dividido em áreas chamadas de zonas, cada uma iniciando em um nodo e se estendendo para baixo para os nodos folhas ou nodos onde outras zonas iniciam. Os dados de cada zona são guardados em um servidor de nomes, que responde a consultas sobre uma zona usando o protocolo DNS. Clientes buscam informação no DNS usando uma biblioteca de resolução (resolver library), que envia as consultas para um ou mais servidores de nomes e interpreta as respostas. (tirado do manual do BIND9) Ver também o livro sobre DNS e BIND da O'Reilly. Registros DNSCada rótulo na hierarquia DNS possui um conjunto de informações associadas a si. Essas informações são guardas em registros de diferentes tipos, dependendo de seu significado e propósito. Cada consulta ao DNS retorna assim as informações do registro pedido associado ao rótulo. Por exemplo, para ver o registro de endereço IP associado a www.ifsc.edu.br pode-se executar esse comando (o resultado teve alguns comentários removidos): root@freeman:~$ dig sj.ifsc.edu.br mx
;; QUESTION SECTION:
;sj.ifsc.edu.br. IN MX
;; ANSWER SECTION:
sj.ifsc.edu.br. 3600 IN MX 10 hendrix.sj.ifsc.edu.br.
;; AUTHORITY SECTION:
sj.ifsc.edu.br. 3600 IN NS ns.pop-udesc.rct-sc.br.
sj.ifsc.edu.br. 3600 IN NS ns.pop-ufsc.rct-sc.br.
sj.ifsc.edu.br. 3600 IN NS hendrix.sj.ifsc.edu.br.
;; ADDITIONAL SECTION:
hendrix.sj.ifsc.edu.br. 3600 IN A 200.135.37.65
ns.pop-ufsc.rct-sc.br. 11513 IN A 200.135.15.3
ns.pop-udesc.rct-sc.br. 37206 IN A 200.135.14.1
Cada uma das informações acima mostra um determinado registro e seu conteúdo, como descrito na tabela abaixo:
Obs: TTL (Time To Live) é o tempo de validade (em segundos) da informação retornada do servidor de nomes, e classe é o tipo de endereço (no caso IN equivale a endereços Internet). Os tipos de registros mais comuns são:
Uma zona assim é composta de um conjunto de registros com todas as informações dos domínios nela contidos. O conteúdo de uma zona, contendo o domínio example.com, pode ser visualizado abaixo: example.com 86400 IN SOA ns1.example.com. hostmaster.example.com. (
2002022401 ; serial
10800 ; refresh
15 ; retry
604800 ; expire
10800 ; minimum
)
IN NS ns1.example.com.
IN NS ns2.smokeyjoe.com.
IN MX 10 mail.another.com.
IN TXT "v=spf1 mx -all"
ns1 IN A 192.168.0.1
www IN A 192.168.0.2
ftp IN CNAME www.example.com.
bill IN A 192.168.0.3
fred IN A 192.168.0.4
AtividadeO objetivo é montar a seguinte estrutura: Vamos configurar e testar um servidor DNS. Para tanto montaremos a estrutura indicada no diagrama, onde cada máquina será um servidor DNS, com um domínio próprio e, ao mesmo tempo, será cliente do servidor DNS da máquina 192.168.2.101. Esta, por sua vez, será servidor: um servidor master do domínio redes.edu.br e servidor escravo, recebendo automaticamente uma cópia das zonas dos servidores masters, de todos os demais domínios criados. Esta, será também a única máquina com servidor DNS com zona reversa. Sendo assim todos os domínios, diretos e reversos, serão visíveis por meio deste servidor.
|