Mapeamento Geográfico, soluções teóricas e práticas com criação de Redes distribuídas.

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Resumo Estendido

O Programa Nacional de Tecnologia Educacional ProInfo, é uma ação do governo federal para promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática e Comunicações na rede pública de ensino fundamental e médio. O MEC compra, distribui e instala laboratórios de informática e cabe às prefeituras a garantia de preparar a estrutura adequada para receber estes laboratórios e capacitar os educadores para uso das máquinas e tecnologias, assim o ProInfo descentralizou a capacitação de professores e técnicos de suporte e como ação, criou os Núcleos de Tecnologia Educacional que são estruturas de apoio ao processo de introdução da tecnologia e da telemática nas escolas públicas. Vários professores, com qualificação profissional em informática e educação, foram selecionados e capacitados, pelas respectivas secretarias municipais e estaduais da União, para exercerem a função de multiplicadores nos NTEs - Núcleos de Tecnologia Educacional. Estes Núcleos são estruturas permanentes de suporte ao uso da informática, assessorando os professores e os técnicos de suporte das escolas em termos técnicos e pedagógicos. Existe também o projeto banda larga nas escolas, que tem por objetivo disponibilizar conexão à internet, em banda larga, a todas as escolas públicas urbanas do País. A gestão do Projeto é feita em conjunto pelo Ministério da Educação (MEC), demais órgãos federais e a fiscalização é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O Projeto conta com a participação das operadoras de telecomunicações de todo o território nacional para ser disponibilizada na sala em que estiver instalado o Laboratório de Informática da Escola, uma conexão banda larga com as seguintes características: Escolas atendidas por modem ADSL: a velocidade do download, isto é da Internet para a escola deve ser de no mínimo 2 Mbit/s e a velocidade de Upload, isto é da Escola para a Internet deve se de 500 Kbit/s. Escolas atendidas por modem via Satélite: a velocidade do download, isto é da Internet para a escola deve ser de no mínimo 250 Kbit/s e a velocidade de Upload, isto é da Escola para a Internet deve se de 62,5 Kbit/s. Das 117 escolas estaduais atendidas pelo Núcleo de Tecnologia Educional da Grande Florianópolis, 112 salas foram informatizadas, no entanto, as estruturas não atuam em seu funcionamento pleno e tardam a atender seus objetivos, em função principalmente de que: 1- Manter em funcionamento os laboratórios requer mais mão-de-obra qualificada do que o NTE pode dispor; 2- A dispersão do conteúdo e dificuldades com segurança nos acessos torna a tarefa de usar a informática como instrumento de ensino, uma tarefa complicada e com inúmeras formas de distorções do foco educacional. Ou seja, os recurso de microinformática foram disponibilizados, existem conexões de acesso à rede mundial de computadores, porém, os objetivos relativos ao uso de tais recursos para o ensino e inclusão digital esbarram em falta de soluções tecnológicas completas, para tornar os recursos ferramentais eficazes. Este trabalho visa um estudo das técnicas de acesso de última milha através da adoção de modelos aderentes às realidades das escolas atendidas pelo NTE da Grande Florianópolis acoplando-os às técnicas de acesso IP-VPN como forma de minimizar os problemas apontados pelo Núcleo. A técnica de acesso VPN consiste na interligação lógica de pontos pré-determinados de forma a permitir a transferência de dados entre tais pontos, por meio de uma Rede Privativa Virtual (VPN). Os acessos podem utilizar as seguintes tecnologias: xDSL, Frame Relay, ATM e TDM. A VPN estabelece uma sub rede sobre uma rede física, de forma que para o usuário final, tudo passa como uma rede real só dele, mantendo-se as mesmas funcionalidades de acesso e segurança de uma rede privada. Esta rede virtual fornece um serviço de conectividade IP permitindo uma comunicação plena entre todos os acessos de uma determinada VPN e, não permitindo a comunicação de/com outros acessos não pertencentes a VPN, permitindo que servidores de conteúdo específico sejam acessados, com informações pertinentes e seguras. O uso de VPN também possibilita a otimização da rede e a formação de diversas comunidades isoladas e com características distintas, para tráfego de voz, vídeo, acesso a bancos de dados, Intranets e Extranets. Além de satisfazer as necessidades de infra-estrutura de comunicação segura e economicamente para aplicações como: acesso a servidores de aplicações centralizadas como sistemas de e-mail e Intranet; formação de redes para compartilhamento de arquivos; integração de sistemas de telefonia; O estudo do uso de tal tecnologia, tem como objetivo, por fim, buscar atualizar os sistemas disponibilizados pelo governo às escolas, sem que haja necessidade de novos investimentos, otimizando os recursos humanos e físicos existentes, usando técnicas de redes de comunicação de dados, estudadas no curso superior de tecnologia em sistemas de telecomunicações em benefício da comunidade.

Objetivos

Cronograma

ETAPAS:

1. Definição da fundamentação teórica

2. Descrição dos objetivos, da metodologia e desenvolvimento do estudo

3. Escrita do documento inicial (TCC 1)

4. Conclusão da fundamentação e defesa dos objetivos

5. Preparação e defesa TCC1

6. Levantamento dos recursos disponíveis e dos necessários para a implementação da rede vpn ip

7. Definição da implementação da rede vpn ip sugerida

8. Definição das configurações dos equipamentos envolvidos

9. Definição dos testes para avaliar a rede proposta

10. Análise e avaliação dos resultados

11. Conclusões e escrita do documento

12. Preparação e defesa TCC2

Etapas/Mes Fevereiro/2014 Março/2014 Abril/2014 Maio/2014 Junho/2014 Julho/2014
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Referência Bibliográficas

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